CEJA PROF MOREIRA CAMPOS
Atividade de Língua Portuguesa
Ensino Fundamental
7º Ano- Prof.ª Valda Maia
1.Leia o
texto lacunado e em seguida complete-o com os verbos do quadro na forma exigida
pelo contexto.Observe que os verbos não estão na sequência correta e que cada
um poderá ser empregado apenas uma vez:
ROUBAR ACORDAR HOSPEDAR ASSUMIR
TELEFONAR PERGUNTAR DECIDIR ACONTECER
ANDAR RESTAR MORAR CANSAR
COMOVER SALTAR CHAMAR ENXUGAR
CONFESSAR LAMENTAR
INCRÍVEL ENIGMA DO
GALINHEIRO
Isso___________________________numa época que
o grande detetive Sherlock Holmes estava aposentado e um tanto esquecido. Em
Londres, onde morava, ninguém mais chamava para elucidar mistérios.
Conformava-se dizendo: não se fazem mais bandidos como antigamente.
Meu Tio Clarimundo, leitor das aventuras de
Sherlock, foi quem____________________contratá-lo. Mas que não trouxesse seu
secretário doutor Watson, que só servia para ouvir no final de cada caso a
mesma frase: “Elementar, Watson”.
-Mas se trata dum caso tão
insignificante- protestou mamãe.
- Insignificante? Esse enigma está nos
pondo malucos.
Alguém ___________________ assaltando
nosso galinheiro. A cada dia sumia uma galinha.
Quem
faria isso estando a casa cercada de paredes de imensos edifícios? Não havia
muro para ___________________. Nem grades para pular. E na casa só ___________________eu,
meus pais, tio Clarimundo e Noca, a velha empregada. Um enigma muito
enigmático, sim.
Sherlock Holmes chegou e
__________________________-se no quarto dos fundos. Ele, seu boné xadrez, seu
cachimbo, lógico, e mais logicamente sua lupa, que aumentava tudo. Chegou
anunciando:
- Chamarei esta aventura “O caso das
galinhas desaparecidas”. Ou ficaria melhor “O incrível enigma do galinheiro”?
-
Ambos são bons, mas...
- Na maior parte das vezes o culpado é
o mordomo- informou Sherlock- Onde está o suspeito?
- Não temos mordomo- _______________________
tio Clarimundo.
- Então me levem à cena do crime.
Levamos
Sherlock ao quintal, pequeno e espremido entre os prédios. Ele tirou a lupa do
bolso. Um palito ou folha de árvore, examinava concentradamente. Depois, tomava
notas num caderno. Mas, como a viagem o __________________, foi dormir cedo. Na
manhã seguinte, minha mãe acordou-o com uma informação.
- Sumiu outra galinha.
- Esta noite dormirei no galinheiro.
E
dormiu mesmo, sentado numa poltrona. Desta vez eu que o ____________________
- Mister Holmes, roubaram mais uma galinha.
A
notícia fez com que se decidisse:
- A história se ______________________mesmo
“O incrível enigma do galinheiro”.
- Não estamos preocupados com títulos-
rebateu meu tio.
- Mas meu editor está.
Nesse
dia consegui ler no caderno de anotações do detetive. Li: nada, nada, nada. Um
nada em cada página. Organizado, não? Também nesse dia
Sherlock_________________ a Londres para trocar impressões com o fiel doutor
Watson. Uma fortuninha em chamadas internacionais.
E
as galinhas continuavam desaparecendo, apesar de Sherlock Holmes dormir no
galinheiro. Ele já andava falando sozinho.
Nem
sinal de gato, cachorro, raposa, gambá. Todo o meu prestígio está em jogo.
Por
fim, _____________________ apenas uma galinha.
Á
hora do almoço, o famoso detetive,
sentindo-se velho e fracassado, sofreu uma crise, chorando na frente de todos. Nós nos comovemos muito com a
situação.Um homem daqueles derramar lágrimas...Noca, então deu um passo à
frente econfessou:
- Eu que _____________________as galinhas. Dava às famílias
pobres duma favela.
Sherlock
______________________imediatamente as lágrimas na manga do paletó.
-
Já sabia. Fingi chorar para que ela confessasse.
-
Então desconfiava de Noca? - ______________________________ tio Clarimundo.
- Encontrei penas de galinha no quarto
dela. Elementar, Clarimundo. E o que dizem de comermos a penosa que resta no
galinheiro?
Não
sei se foi escrito “ O incrível enigma do galinheiro”. Se foi, pobres leitores.
Na verdade eu que roubava as galinhas para dar aos favelados. Inclusive quando
o detetive dormia no galinheiro. Noca sabia disso e ________________________ a
culpa em meu lugar.
Elementar,
mister Sherlock Holmes.
(Marcos, Rey
in: Vice-versa ao contrário. Otávio Frias Filho)
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